Roberta Bezerro Nascimento, também conhecida como Robertinha ou Lolla tem várias facetas. Formada em Direito pelo Mackenzie, atua na área de Direito Imobiliário na JHSF Incorporações. É ainda artista plástica e ilustradora e mantém o site www.coisasdalolla.com.br em que divulga seu trabalho com ilustração infantil.
Participou do Interact Club de São Carlos de 1995 a 1998 posteriormente, esteve no Rotaract Mackenzie de 2001 a 2011. Neste período passou por todos os cargos existentes no clube, tendo sido presidente por duas vezes. Robertinha foi Secretária Distrital, é sócia honorária do clube e, recentemente, foi homenageada com a comenda Paul Harris.
Confira um pouco da história desta nossa companheira que sempre quis ser a Mulher Maravilha e mudar o mundo!
Como conheceu o Rotaract?
Eu conheci o Rotaract quando tinha uns 15 anos. Entrei para o Interact a convite do meu melhor amigo em São Carlos. O Interact era um programa para jovens de 14 a 18 e nós paquerámos os meninos do Rotaract, que era formado por jovens de 18 a 30 anos.
Quando entrou no clube?
Eu paquerei o Rotaract Mackenzie desde 1999, mas na época o clube só tinha dois sócios e se reunia fora do Mackenzie. Eu tinha acabado de mudar para São Paulo e, caipira, tinha medo de andar por aí por lugares que não conhecia. Como queria muito entrar num Rotaract fiz uma pesquisa na internet e acabei conhecendo rotaractianos de vários clubes e cidades e, curiosamente, um rotaractiano do Espírito Santo que estava em São Paulo para um Congresso de Voluntariado me reapresentou o Rotaract Mackenzie, em 2001, que tinha passado por uma reestruturação, estava de volta à universidade e era o maior clube do distrito. Não teve jeito, me conquistou!
Quanto tempo participou do Clube?
Sempre me dizem para eu não responder essa pergunta por que denuncia a idade, mas foram 10 anos muito felizes.
Conte algum projeto ou experiência marcante.
Nós fomos convidados para fazer a animação da festa de final de ano de uma entidade que ajudávamos – o Reino da Criança – que atende crianças até 12 anos no período em que não estão na escola.
Resolvemos nos fantasiar de personagens do imaginário infantil e organizar umas brincadeiras.
Eu A-D-O-R-O me fantasiar e fui vestida de Mulher Maravilha; outros sócios foram de Branca de Neve, Palhaço, personagem de videogame (que eu não sei o nome), bruxa, etc. Uma criança veio dizer-me que assistia o meu programa todos os dias e eu fiquei me sentindo com superpoderes!
Conte-nos alguma história curiosa ou engraçada desses 10 anos no Rotaract Mackenzie.
Olha, todas as viagens, projetos, eventos tinham momentos engraçadíssimos. A maior parte deles só tem graça para quem estava lá, conhecia o contexto. Como a aventura que vivemos em Registro quando o Fiat 147 do pessoal do Rotaract Centro quebrou ao ultrapassar uma Variant; o Dilsinho do Rotaract Taboão Pirajussara o consertou com um fio de varal. Foi uma aventura!
Também fizemos um projeto para personalizar os armários de um abrigo e as crianças do abrigo também participaram e, bem, criança e tinta não são miscíveis entre si. As crianças começaram a pintar tudo na casa, as portas, as paredes, os legumes na cozinha! E, uma delas passou o corante azul no olho e ficou parecendo o coringa. Foi rir para não chorar… Pirajussara o consertou com um fio de varal. Foi uma aventura!
O que o Rotaract acrescentou na sua vida?
Eu estive no Rotaract desde o começo da minha vida adulta até “virar adulta de verdade” e é bem difícil separar o que foi responsabilidade do Rotaract e o que foi amadurecimento mesmo. Mas, de tanto dar coisa errada em projeto (a gente pode não divulgar, mas os imprevistos acontecem sempre), aprendi que errar não é um problema, mas reconhecer o erro e consertá-lo é fundamental. E, também, conheci meus melhores amigos no Rotaract e o meu primeiro amor de verdade.
Você ainda tem amigos desta época?
A minha melhor amia entrou no clube junto comigo. E, têm muitas outras pessoas, o Daniel Arroyo, que eu conheci no Rotaract Brooklin, é um amigo pra lá de querido e a esposa dele, a Lorraine, o Victor Moraes – do Rotary São Paulo – que foi meu Pró-Juventude e se tornou um grande amigo, o Álvaro Masson – também Rotary São Paulo – e atual Pró-Juventude que se tornou um grande amigo. Os fofíssimos da minha última gestão no Rotaract Mackenzie. Outras pessoas eu perdi o contato, mas ocupam um lugar muito especial na minha memória.
Em sua opinião qual a importância do Rotaract?
O Rotaract ajuda na formação do caráter, da humildade, do senso de comunidade, ensina a lidar com gente e trabalhar em equipe, o que é muito importante para qualquer jovem. Para mim, foi o lugar onde eu pude exercer minha cidadania e me encontrar como pessoa. E, para o Rotary, além de ser um excelente aliado, é o lugar ideal para procurar novos sócios.
Porque um jovem, hoje, deveria entrar no Rotaract? E quais características você acredita que ele deve ter?
Eu acho que é um ótimo lugar para conhecer amigos, e sempre indico o Rotary e o Rotaract por isso – afinal, a gente tem um monte de colegas por aí, mas amigo mesmo é difícil encontrar. Também acho que é um lugar para desenvolver liderança e as qualidades essenciais são: ter de 18 a 30 anos, ter boa vontade e ter interesse.